16.5.08

Vontades

Outro dia, um amigo meu estava lamentando o mau-humor extemporâneo do chefe. Normal, levando-se em consideração que, basicamente, todo chefe (incluindo esse que vos escreve) tem seus momentos de babaquice, que podem durar mais do que o necessário.
O fato é que esse meu amigo fica segurando a bronca, a ponto de passar mal.
No meio da conversa, em que eu dizia que ele deveria falar ao chefe, com jeitinho e sem botar o pau na mesa, que esse tipo de comportamento era improdutivo e que o estava incomodando. O fato dele estar passando essa vontade de botar a boca no trombone (adoro essas gírias antigas!) estava fazendo muito mal a ele. Acabei concluindo com um ensinamento do grande mestre Batata, que numa das aulas nos disse que, numa luta, assim como na vida, não se pode passar vontade.
Realmente, se levarmos em consideração o aforismo do meu amigo tubérculo, passar vontade, ou segurar alguma coisa, é a causa número um de quase todos os males do cotidiano.
Segurar a raiva causa gastrite.
Segurar o mijo causa cistite.
Segurar o barroso causa diverticulite.
Segurar muito peso pode causar artrite.
Pense duas vezes antes de segurar um peido. Pense no mal que isso pode lhe causar.

Não passe vontade!