Pérolas de sabedoria - capítulo I
Hoje, eu e meus convivas conversávamos sobre o suicídio.
Para nós ocidentais, é um assunto meio espinhoso, já que a maioria das nossas religiões prega que caso tiremos nossas próprias vidas (cada um a sua, claro!), estaremos cometendo um pecado mortal.
Pecado mortal? Porra! Já não estamos nos matando? Isso, para mim, está mais para um pecado redundante, mas foda-se.
O que importa é que a conversa era sobre suicídio. Eu disse conversa? Pois é, foi mais um rápido bate-papo sobre algo que precisávamos conversar, mas que, por total e completa falta de tempo, acabou virando uma miniconversa sobre suicídio. Estranho, eu sei. Mas entre profissionais do nosso segmento, isso é muito comum. Pessoas como nós sempre precisam acertar os ponteiros a respeito de coisas importantíssimas que poderão mudar o mundo, mas acabamos por conversar de maneira séria sobre frivolidades inúteis.
Bom, depois de debatermos muito seriamente sobre quem falaria a besteria mais inútil a respeito desse assunto tão 'tabútico' (adoro neologismos!) e cabeludo, competitivo como sou, decidi encerrar com a merda suprema:
"Senhores, não é prudente tentar o suicídio. Isso é o tipo de coisa que, se dá certo, é para o resto da vida."
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