8.2.07

Festa da uva

Não bastasse as pensões bem servidas que temos que pagar (quando me refiro a nós, quer dizer que o dinheiro sai dos impostos que pagamos) aos pobres ex-guerrilheiros e ex-exilados, ainda teremos que arcar com o tratamento psicológico de um homem que estava na barriga da sua genitora (então guerrilheira) quando foi presa em 72. Parece que isso causou traumas irreversíveis nele.
Realmente, chegamos num ponto que é pura banalização. Um sujeito que opta por pegar em armas para combater um governo, assalta, mata e destrói patrimônio público, quer indenização na Nação? Não importa o motivo! Nada muda a figura de um crime!
Ok, os advogados são muito bons mesmo, pois conseguem que os seus clientes mamem nas tetas do governo. Fazer o que? Vamos pagar.
MAS UM FETO?
Alguns podem dizer: 'Poxa! Mas ele não tem culpa da mãe ter feito o que fez' ou 'Ele não tinha opção.' Cazzo! Então que vá se entender com a mãe, que é a culpada de ele ter passado o constrangimento de estar atrás das grades antes mesmo de ter nascido!
Não digo que foi lindo o que aconteceu nas décadas de 60 e 70. Nem que um lado tinha razão e o outro não. Mas é foda ver uns caras por aí, recebendo indenização porque teve que morar em Paris, ou porque o governo da época achava errado pegar em armas para tentar destituí-lo em prol de um ideal utópico.
Não vou me espantar se, daqui a alguns anos, abrir o jornal e me deparar com uma notícia sobre alguns membros de facções criminosas pedindo indenização, justificando que seus crimes eram apenas para protestar contra a política carcerária...